Chegaram de três pontos do país, os ranchos que participaram no XXXI Festival de Folclore de Torres Novas, que decorreu no sábado, dia 4 de Julho, promovido pelo grupo local e integrado, como é hábito, nas Festas do Almonda. O rancho de Torres Novas representou o nosso Ribatejo e da Beira Baixa de Portugal chegaram os usos e costumes de Batalha e ainda de Montargil - Alentejo. O encontro deu-se no largo do Teatro Virgínia, o ”quartel general” de toda a actividade relacionada com o festival de folclore. Aí chegaram, aí se vestiram, aí cantaram e dançaram, de aí partiram em desfile até ao jardim das rosas e aí se despiram para apanhar de volta o transporte que os levaria às localidades que em Torres Novas representaram. Chegaram às 18 horas e partiram por volta da meia-noite. Fizeram 100 quilómetros para actuar durante 20 minutos, apenas pelo gosto de mostrar ao mundo o que está nas raízes do seu povo. E ainda pagaram por isso.
A Escola Prática da Polícia serviu o jantar e pouco depois das 21 horas, teve início o desfile dos grupos pela avenida, rumo ao jardim das rosas, onde apresentaram o seu trabalho. A plateia estava composta e nem o vento afastou os verdadeiros apreciadores dos espectáculos folclóricos, do recinto das festas. Terminadas as actuações, os ranchos foram partindo, um a um, rumo às terras de origem. O tempo em Torres Novas foi pouco para conhecer a cidade ou desfrutar do ambiente de festa. Domingo era dia de trabalho para alguns, depois de um dia cansativo e da longa viagem que ainda faltava fazer para chegar a casa. Faltou também o tempo para o convívio entre grupos. Os horários são apertados e o tempo é curto. Os visitantes vieram e voltaram sem conhecer Torres Novas ou os torrejanos. Podem dizer, nas terras onde vivem, que aqui actuaram, mas não sabem dizer muito mais.